sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A defesa alega que o baixo valor dos objetos furtados gera atipicidade da conduta, em razão dos princípios da ofensividade, da insignificância e da intervenção mínima. Ela pedia a anulação da decisão condenatória e, subsidiariamente, a substituição do regime semiaberto em aberto.
De acordo com Asfor Rocha, não estão presentes os pressupostos autorizadores da liminar requerida. A concessão de tutela urgente, ainda em cognição sumária e singular, exige a demonstração concomitante de “um direito plausível” e de “risco na demora da decisão”, o que não é o caso. O esclarecimento da controvérsia, para o ministro, também exige o aprofundamento do exame do próprio mérito da impetração.
sábado, 24 de julho de 2010
1ª turma do STF nega princípio da insignificância a acusado de furtar roupas
Por unanimidade, a 1ª turma do STF negou o HC a D.T.F., preso por furtar um moletom em uma loja e por tentar furtar uma calça em outra. A defensoria pública do RS pedia que fosse aplicado o princípio da insignificância ao caso, pois os bens teriam sido avaliados em R$ 213,00.
O TJ/RS rejeitou o princípio da insignificância justamente porque o acusado já respondeu a ações penais por porte de drogas poucos dias depois de ter conquistado liberdade provisória e voltou a se envolver na prática de outros furtos, conforme os registros policiais. Além disso, admitiu às autoridades ser viciado em drogas.
Para a ministra, os valores dos bens subtraídos não podem ser considerados irrisórios. Ela exemplificou a questão ao dizer que se um jornaleiro tiver cartões de R$ 20,00 furtados durante 60 dias, um valor irrisório passará a ser relevante no final da contagem desse tempo. "A relevância jurídica não é o valor. E neste caso a justificativa foi sempre que há uma reiteração de comportamento nos mesmos moldes, nas mesmas condições", destacou.
O voto foi acompanhado por todos os ministros da turma.
Processo relacionado-HC 102088
Coordenadoria de Editoria e Imprensa
Fonte: Site do STJ
Homem é preso suspeito de furtar R$ 32 de igreja na Zona Sul de São Paulo
Um homem de 51 anos foi preso na tarde desta terça-feira (20) suspeito de furtar R$ 32 de um cofre destinado à coleta de ofertas da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, na Vila das Mercês, Zona Sul de São Paulo. Duas testemunhas que estavam dentro da igreja reconheceram o suspeito na delegacia. Ele responderá por furto qualificado, porque o cofre foi arrombado. O dinheiro acabou devolvido ao padre após a prisão do suspeito.
Em frente à igreja, há uma base da Polícia Militar. Os policiais foram acionados por fiéis que estavam dentro da paróquia, pouco antes das 12h. Eles descreveram as características do suspeito e apontaram a direção na qual o homem havia seguido ao deixar a igreja.
O suspeito acabou localizado e preso na Rua Rodolfo Arena, a poucos metros do local do furto. Segundo a polícia, ele negou, ao ser abordado, que tenha furtado o dinheiro do cofre, mas disse que havia entrado na igreja para pedir ajuda aos fiéis.
Nos bolsos da calça dele, no entanto, a polícia encontrou os R$ 32 em dinheiro trocado e amassado. Também foi apreendida uma chave de fenda que, segundo a polícia, pode ter sido usada para abrir o cadeado do cofre. A peça arrombada fica na entrada da igreja, à disposição de quem pretende deixar uma oferta para a paróquia. Os responsáveis pela igreja disseram que pretendem instalar, até o fim do ano, câmeras de monitoramento. Mas informaram que a decisão não está ligada à ocorrência desta terça-feira.
O caso foi registrado no 26º Distrito Policial, no Sacomã. A polícia diz que o suspeito preso tem várias passagens, por furto, roubo e atentado violento ao pudor. Ele será levado nesta quarta-feira (21) para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.
Fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/07/homem-e-preso-suspeito-de-furtar-r-32-de-igreja-na-zona-sul-de-sp.html?utm_source=g1&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis
Jovem é preso acusado de roubar 55 centavos
Caso ocorreu em Yukon, no estado de Oklahoma.Jovem foi flagrado pela dona mexendo em seu veículo.
Do G1, em São Paulo
O norte-americano Tyler Challis foi preso em Yukon, no estado de Oklahoma (EUA), acusado de roubar 55 centavos de dólar do carro de uma mulher. O jovem foi flagrado pela dona mexendo em seu veículo, segundo reportagem da emissora "Koco".
O jovem alegou para a mulher que estava tentando devolver alguns CDs para um amigo e confundiu seu carro com o dela. No entanto, quando a vítima o questionou novamente, ele fugiu. Um vizinho o perseguiu e, em seguida, chamou a polícia.
Quando os policiais interrogaram Challis, ele admitiu ter roubado 55 centavos de dólar do carro da mulher.
Fonte:http: //g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2010/07/jovem-e-preso-acusado-de-roubar-55-centavos.html?utm_source=g1&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis
Padre corta palmeiras de igreja em MG e é levado para delegacia
Fábio Luiz Henriques da Silva Internauta, Rio de Janeiro, RJ
Na manhã de terça-feira (25), um padre de Presidente Bernardes (MG) mandou cortar as palmeiras que estavam no entorno da Igreja Matriz de Santo Antônio e causou revolta na população local. Ele foi levado para a delegacia.
O pároco foi detido na 26ª DP por cortar as cinco palmeiras imperiais ao redor da Igreja Matriz de Santo Antonio. O local é considerado um cartão postal da pequena cidade com 4.800 habitantes.
A população, que denunciou o pároco, está revoltada com tal brutalidade. As palmeiras foram plantadas há 17 anos e, em apenas dez minutos, foram cortadas sem o conhecimento dos órgãos responsáveis.
Ao G1, a 26ª DP confirmou a detenção do padre. Ele não foi levado para cela, mas assinou um termo circunstancial de ocorrência (TCO) e em seguida foi liberado. O padre não foi encontrado para comentar o caso.
Jovem é presa por usar camiseta 'ofensiva' em tribunal nos EUA
Do G1, em São Paulo
A norte-americana Jennifer LaPenta, de 19 anos, foi presa por desacato em Round Lake Park, no estado de Illinois (EUA), depois que a juíza Helen Rozenberg considerou ofensiva a camiseta usada pela jovem durante um julgamento, segundo o jornal “Chicago Sun-Times”.
Jennifer, que tinha ido ao tribunal acompanhar o julgamento de um amigo, passou um dia na cadeia, porque estava usando uma camiseta que trazia a seguinte mensagem: “Eu tenho vagina. Então, eu faço as regras”.
A juíza perguntou para a jovem se ela achava que sua camisa era adequada. Jennifer argumentou que seria inapropriada se ela estivesse participando do julgamento. A jovem deixou a cadeia do condado de Lake na terça-feira e criticou a decisão da magistrada.
Segundo ela, a Justiça deveria prender pessoas que estão infringindo a lei, e não por causa de uma camiseta. Jennifer contou que foi até o tribunal usando a peça polêmica, porque um amigo que participaria da audiência lhe pediu uma carona.
Imagens mostram megaoperação da Polícia Civil em SP
Do G1, com informações do Jornal Nacional
Homem negro espancado, suspeito de roubar o próprio carro
Por: Redação - Fonte: Afropress - 13/8/2009
S. Paulo - Tomado por suspeito de um crime impossível – o roubo do seu próprio carro, um EcoSport da Ford – o funcionário da USP, Januário Alves de Santana, 39 anos, foi submetido a uma sessão de espancamentos com direito a socos, cabeçadas e coronhadas, por cerca de cinco seguranças do Hipermercado Carrefour, numa salinha próxima à entrada da loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Enquanto apanhava, a mulher, um filho de cinco anos, a irmã e o cunhado faziam compras.
A direção do Supermercado, questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP, afirma que tudo não passou de uma briga entre clientes.
O caso aconteceu na última sexta-feira (07/08) e está registrado no 5º DP de Osasco. O Boletim de Ocorrência - 4590 - assinado pelo delegado de plantão Arlindo Rodrigues Cardoso, porém, não revela tudo o que aconteceu entre as 22h22 de sexta e as 02h34 de sábado, quando Santana – um baiano há 10 anos em S. Paulo e que trabalha como Segurança na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, há oito anos - chegou a Delegacia, depois de ser atendido no Hospital Universitário da USP com o rosto bastante machucado, os dentes quebrados.
Ainda com fortes dores de cabeça e no ouvido e sangrando pelo nariz, ele procurou a Afropress, junto com a mulher – a também funcionária do Museu de Arte Contemporânea da USP, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, 41 anos - para falar sobre as cenas de terror e medo que viveu. “Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus”.
Santana disse pode reconhecer os agressores e também pelo menos um dos policiais militares que atendeu a ocorrência – um PM de sobrenome Pina. “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema”, teria comentado Pina, assim que chegou para atender a ocorrência, quando Santana relatou que estava sendo vítima de um mal entendido.
Depois de colocar em dúvida a sua versão de que era o dono do próprio carro, a Polícia o deixou no estacionamento com a família sem prestar socorro, recomendando que, se quisesse, procurasse a Delegacia para prestar queixa.
Terror e medo
“Cheguei, estacionei e, como minha filha de dois anos, dormia no banco de trás, combinei com minha mulher, minha irmã e cunhado, que ficaria enquanto eles faziam compra. Logo em seguida notei movimentação estranha, e vi dois homens saindo depressa, enquanto o alarme de uma moto disparava, e o dono chegava, preocupado. Cheguei a comentar com ele: "acho que queriam levar sua moto". Dito isso, continuei, mas já fora do carro, porque notei movimentação estranha de vários homens, que passaram a rodear, alguns com moto. Achei que eram bandidos que queriam levar a moto de qualquer jeito e passei a prestar a atenção”, relata.
À certa altura, um desses homens – que depois viria a identificar como segurança – se aproximou e sacou a arma. Foi o instinto e o treinamento de segurança, acrescenta, que o fez se proteger atrás de uma pilastra para não ser atingido e, em seguida, sair correndo em zigue-zague, já dentro do supermercado. “Eu não sabia, se era Polícia ou um bandido querendo me acertar”, contou.
Os dois entraram em luta corporal, enquanto as pessoas assustadas buscavam a saída. “Na minha mente, falei: meu Deus. Vou morrer agora. Eu vi essa cena várias vezes. E pedia a Deus que ele gritasse Polícia ou dissesse é um assalto. Ele não desistia de me perseguir. Nós caímos no chão, ele com um revólver cano longo. Meu medo era perder a mão dele e ele me acertar.
Enquanto isso, a mulher, a irmã, Luzia, o cunhado José Carlos, e o filho Samuel de cinco anos, faziam compras sem nada saber. "Diziam que era uma assalto", acrescenta Maria dos Remédios.
Segundo Januário, enquanto estava caído, tentando evitar que o homem ficasse em condições de acertar sua cabeça, viu que pessoas se aproximavam. "Eu podia ver os pés de várias pessoas enquanto estava no chão. É a segurança do Carrefour, alguém gritou. Eu falei: Graças a Deus, estou salvo. Tô em casa, graças a Deus. Foi então que um pisou na minha cabeça, e já foi me batendo com um soco. Eu dizia: houve um mal entendido. Eu também sou segurança. Disseram: vamos ali no quartinho prá esclarecer. Pegaram um rádio de comunicação e deram com força na minha cabeça. Assim que entrei um deles falou: estava roubando o EcoSport e puxando moto, né? Começou aí a sessão de tortura, com cabeçadas, coronhadas e testadas", continuou.
Sessão de torturas
“A sessão de torturas demorou de 15 a 20 minutos. Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus, Jesus. Sangrava muito. Toda vez que falava “Meu Deus”, ouvia de um deles. Cala a boca seu neguinho. Se não calar a boca eu vou te quebrar todo. Eles iam me matar de porrada", conta.
Santana disse que eram cerca de cinco homens que se revezavam na sessão de pancadaria. “Teve um dos murros que a prótese ficou em pedaços. Eu tentava conversar. Minha criança está no carro. Minha esposa está fazendo compras, não adiantava, porque eles continuaram batendo. Não desmaiei, mas deu tontura várias vezes. Eu queria sentar, mas eles não deixavam e não paravam de bater de todo jeito".
A certa altura Januário disse ter ouvido alguém anunciar: a Polícia chegou, sendo informada de que o caso era de um negro que tentava roubar um EcoSport. “Eles disseram que eu estava roubando o meu carro. E eu dizia: o carro é meu. Deram risada.”
A Polícia e o suspeito padrão
A chegada da viatura com três policiais fez cessar os espancamentos, porém, não as humilhações. “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa que não tem problema”, comentou um dos policiais militares, enquanto os seguranças desapareciam.
O policial não deu crédito a informação e fez um teste: “Qual é o primeiro procedimento do segurança?”. Tonto, Januário, Santana disse ter respondido: “o primeiro procedimento é proteger a própria vida para poder proteger a vida de terceiros”.
Foi depois disso que conseguiu que fosse levado pelos policiais até o carro e encontrou a filha Ester, de dois anos, ainda dormindo e a mulher, a irmã e o filho, atraídos pela confusão e pelos boatos de que a loja estava sendo assaltada. “Acho que pela dor, ele se deitou no chão. Estava muito machucado, isso tudo na frente do meu filho”, conta Maria dos Remédios.
Sem socorro
Depois de conferirem a documentação do carro, que está em nome dela, os policiais deixaram o supermercado. “Daqui a pouco vem o PS do Carrefour. Depois se quiserem deem queixa e processem o Carrefour”, disse o soldado.
Em choque e sentindo muitas dores, o funcionário da USP conseguiu se levantar e dirigir até o Hospital Universitário onde chegou com cortes profundos na boca e no nariz. “Estou sangrando até hoje. Quando bate frio, dói. Tenho medo de ficar com seqüelas”, afirmou.
A mulher disse que o EcoSport, que está sendo pago em 72 parcelas de R$ 789,00, vem sendo fonte de problemas para a família desde que foi comprado há dois anos. “Toda vez que ele sai a Polícia vem atrás de mim. Esse carro é seu? Até no serviço a Polícia já me abordaram. Meu Deus, é porque ele é preto que não pode ter um carro EcoSport?”, se pergunta.
Ainda desorientado, Santana disse que tem medo. “Eu estou com vários traumas. Se tem alguém atrás de mim, eu paro. Como se estivesse sendo perseguido. Durante a noite toda a hora acordo com pesadelo. Como é que não fazem com pessoas que fizeram alguma coisa. Acho que eles matam a pessoa batendo”, concluiu.
Fonte: http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?ID=1965